Autores: ROSIANE KLEINHANS BRANDÃO & ÉLVIA ELENA SILVEIRA VIANNA
Apresentador (a):ROSIANE KLEINHANS BRANDÃO
Orientador (a): ÉLVIA ELENA SILVEIRA VIANNA
Outros Trabalhos:
Instituição: OUTRO
Área: 2 - Ciências biológicas - Zoologia
Título: Biologia de Megalopyge urens Berg, 1882 (Lepidoptera, Megalopygidae) em condições de laboratório
Resumo: Megalopyge urens encontra-se entre os lepidópteros de importância médica no Brasil. No sul do Rio Grande do Sul essa espécie é comum em
áreas rurais e urbanas. Os agravos determinados por essa lagarta são de leves a moderados, todavia, a freqüência em que ocorrem, especialmente
nos meses de verão, constitui um problema sério de saúde pública. Estudos sobre a biologia dessa espécie são ainda incipientes. Desta forma, o
presente trabalho teve como objetivo conhecer o ciclo biológico de M. urens em condições de laboratório. O estudo foi conduzido entre março
de 2005 e fevereiro de 2006 no Laboratório de Pesquisa do Museu de História Natural da Universidade Católica de Pelotas - RS. Coletaram-se 60
espécimes nos últimos ínstares larvais em aroeira-mansa, Schinus terebinthifolius Raddi (Sapindales, Anacardiaceae), para obtenção de
pupas. Os insetos coletados foram depositados em insetários contendo aroeira-mansa, esta teve função de alimentar as larvas, constituir substrato
para os imagos - por ocasião da emergência - e servir de base para oviposição. Durante o experimento, a temperatura média foi de 23,7°C e UR
60%. Das lagartas coletadas, 87,7% completaram a fase de pupa, cujo período médio foi de 265,8 dias e viabilidade de 68%. A razão sexual foi de
2,09:1 fêmea/macho, ambos possuem vida curta, justificado por não se alimentarem nesta fase, sendo as fêmeas mais longevas que os machos, com
períodos médios de 10,8 e 7,5 dias, respectivamente. A oviposição ocorreu à noite, com a deposição de várias massas de ovos isoladas e cobertas por
minúsculas cerdas destacadas do abdome da fêmea. O período de incubação teve uma média de 8,7 dias e a fase larval 64,4 dias e viabilidade de
62,3%. O ciclo total desenvolveu-se num período médio de 348,4 dias, demonstrando que essa espécie apresenta apenas uma geração por ano.
Megalopyge urens encontra-se entre os lepidópteros de importância médica no Brasil. No sul do Rio Grande do Sul essa espécie é comum em áreas
rurais e urbanas. Os agravos determinados por essa lagarta são de leves a moderados, todavia, a freqüência em que ocorrem, especialmente nos
meses de verão, constitui um problema sério de saúde pública. Estudos sobre a biologia dessa espécie são ainda incipientes. Desta forma, o presente
trabalho teve como objetivo conhecer o ciclo biológico de M. urens em condições de laboratório. O estudo foi conduzido entre março de 2005 e
fevereiro de 2006 no Laboratório de Pesquisa do Museu de História Natural da Universidade Católica de Pelotas - RS. Coletaram-se 60 espécimes nos
últimos ínstares larvais em aroeira-mansa, Schinus terebinthifolius Raddi (Sapindales, Anacardiaceae), para obtenção de pupas. Os insetos coletados
foram depositados em insetários contendo aroeira-mansa, esta teve função de alimentar as larvas, constituir substrato para os imagos - por ocasião da
emergência - e servir de base para oviposição. Durante o experimento, a temperatura média foi de 23,7°C e UR 60%. Das lagartas coletadas,
87,7% completaram a fase de pupa, cujo período médio foi de 265,8 dias e viabilidade de 68%. A razão sexual foi de 2,09:1 fêmea/macho, ambos
possuem vida curta, justificado por não se alimentarem nesta fase, sendo as fêmeas mais longevas que os machos, com períodos médios de 10,8 e 7,5
dias, respectivamente. A oviposição ocorreu à noite, com a deposição de várias massas de ovos isoladas e cobertas por minúsculas cerdas destacadas
do abdome da fêmea. O período de incubação teve uma média de 8,7 dias e a fase larval 64,4 dias e viabilidade de 62,3%. O ciclo total desenvolveu-
se num período médio de 348,4 dias, demonstrando que essa espécie apresenta apenas uma geração por ano.
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