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HECK, Rita Maria. nshaycosta@gmail.com Evento: Congresso de iniciao cientfica rea do conhecimento: Enfermagem de Sade Pblica Palavras-chave: sade da populao rural, conhecimento popular, plantas medicinais. 1 INTRODUO As famlias, socialmente, so reconhecidas como o espao indispensvel para a garantia da sobrevivncia, do desenvolvimento, da proteo integral, do bem-estar, da educao, do repasse dos valores culturais aos seus componentes, assim como se constituem em unidades complexas de natureza diversificada, caracterizadas pelas inter-relaes constitudas por seus membros, num contexto especfico de organizao, estrutura e funcionalidade, as quais apresentam formas prprias de organizar o seu modo de vida (FIGUEIREDO; MARTINS, 2010). Abordamos aqui a famlia, como um sistema de sade para seus membros, que compreende um conjunto de valores, conhecimentos e prticas que guiam suas aes, e que possui um processo prprio de cuidar. A famlia torna-se responsvel por supervisionar o estado de sade, tomar decises quanto aos caminhos que se deve seguir nos casos de queixas ou sinais de mal-estar, alm de acompanhar e avaliar constantemente a sade e a doena de seus membros (ZILMER, 2012). O cuidado s famlias que compem o contexto rural exige, por sua vez, da enfermagem no apenas a apreenso das singularidades e formas de estruturao, mas requer um cuidado em sade extensivo que considere os aspectos sociais, polticos e geogrficos que permeiam o viver rural. No entanto, o empobrecimento contnuo das polticas pblicas de sade deixa o cidado rural e sua famlia merc da explorao, instituindo-se inmeras vulnerabilidades (WNSCH, 2011). Desta forma, a utilizao de plantas medicinais e demais prticas de cuidado sade surgem como uma nova perspectiva da pesquisa em enfermagem, que comea a compreender a importncia da realizao de um cuidado mais humano e integral a estas famlias considerando os saberes populares. 2 MATERIAIS E MTODOS (ou PROCEDIMENTO METODOLGICO) Foi realizado um estudo qualitativo, descritivo, exploratrio em que foram abordadas 53 famlias de agricultores ecolgicos, os quais residiam nos municpios de Mostardas, Rio Grande, So Loureno do Sul, Pelotas, Morro Redondo, Capo do Leo, Canguu e Arroio do Padre, localizados na regio Sul do Rio Grande do Sul. Foram utilizados para a coleta de dados os seguintes instrumentos: a entrevista semiestruturada gravada, o registro fotogrfico das plantas medicinais, a construo do genograma e ecomapa das famlias (WRIGHT, 2009) e o georreferenciamento dos locais de entrevista, realizado atravs do Sistema de Posicionamento Global (GPS). Os entrevistados foram citados pelo coordenador da associao dos feirantes como pessoas conhecedoras de plantas medicinais, seguindo a metodologia de indicao de informantes Snow ball (GOODMAN, 1961). A coleta de dados ocorreu entre janeiro de 2009 e setembro de 2011. 3 RESULTADOS e DISCUSSO Neste estudo foi possvel entrar em contato com famlias que vivenciavam diferentes culturas e contextos. Neste estudo foram abordadas pelo menos duas geraes em cada famlia. Desta forma, foram citadas 1.415 plantas medicinais e seu uso pelas famlias abordadas. Reafirmando assim que o conhecimento tradicional sobre o uso das plantas vasto, alm de observar-se que esse saber tem importncia nas relaes entre o homem e a natureza, diferenciando que estes informantes partilhavam de uma conscincia ecolgica, em discusso na agricultura orgnica que auxilia para proteger o patrimnio cultural e a biodiversidade. As cinco plantas medicinais mais citadas foram: Alcachofra (Cynara scolymus), Alecrim (Rosmarinus officinalis), Alfavaca (Ocimum selloi), Babosa (Aloe arborescens) e Blsamo (Sedum dendroideum). Dentre as principais preparaes, as famlias utilizam principalmente a infuso das folhas, que consiste em verter gua quente sobre a parte da planta utilizada. Tambm realizam a decoco, ou seja, colocar a planta em gua fria e levar ao fogo para fervura. A terceira forma mais utilizada o gargarejo, como uma forma de lavar a garganta com a infuso ou decocto da planta. 4 CONSIDERAES FINAIS A convivncia com os diversos grupos de famlias de agricultores e especialistas em cuidado das comunidades estudadas permitiu a gerao de conhecimentos e experincias, favorecendo a compreenso do seu modo de vida e evidenciando alguns de seus desejos relacionados aos cuidados em sade. Nesse sentido reafirma-se a ideia de que imprescindvel para profissionais de sade melhorar a comunicao com o paciente e aplicar o conhecimento emprico sobre plantas medicinais no cuidado sade. REFERENCIAS FIGUEIREDO MHJS; MARTINS MMFS. Avaliao familiar: do modelo calgary de avaliao da famlia aos focos da prtica de enfermagem. Cinc. cuid. Sade, n. 9, v. 3, p. 552-9, 2010. ZILMER JGV; SCHWARTZ E; MUNIZ RM. O olhar da enfermagem sobre as prticas de cuidado de famlias rurais pessoa com cncer. Texto & contexto enferm. n. 46, v. 6, p. 1371-8, 2012. WNSCH S. Cuidado em sade nas famlias em assentamento rural: um olhar da enfermagem [dissertao]. Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria, Programa de Ps-Graduao em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria; 2011. WRIGHT L; LEAHEY M. Enfermeiras e famlias: Um Guia Para Avaliao e Interveno na Famlia. 4 ed. So Paulo: Roca; 2009. GOODMAN LA. Snowball Sampling. Ann math statist, n. 32, v. 1, p. 148-70 1961. . h j k ; < C e f j z | 뿵䵫ɓwlaWPWP h \^J hw@ hw@ \^J hw@ h# CJ ^J hw@ h! CJ ^J hw@ h 2 CJ ^J hw@ hA 5^J ho 5^J hw@ h 5^J h 5^J hw@ 5^J hw@ hq 5^J hw@ hR 5^J hw@ hq 5^J hw@ h{ 5^J h) 5^J hw@ h 5^J h 5^J hw@ hw@ 5^J hw@ hgL 5^J i j k ' < f `gdw@ gdo gdw@ gd;) ` gd $ ` a$gdq $ ` a$gdq $a$gdw@ $ ` a$gd $ ` a$gd;) E Y $ d ø脎{øofo ho 5CJ ^J hw@ hw@ 5CJ ^J hw@ h 2 ^J hw@ hw@ H*^J hw@ hw@ ^J hw@ h# CJ ^J hw@ h;) CJ ^J hw@ h CJ ^J hw@ h! CJ ^J h> CJ ^J ho h# \^J hw@ h ^J hw@ hw@ \^J h ^J h \^J hw@ h \^J "d v } c d e { | i j q v w ' ( . 2 3 4 < > ? @ E j ǼǼyyymy h hw@ 5\^J h \^J hw@ hw@ \^J hw@ h \^J h 5^J hw@ h ^J h ^J hw@ h# ^J hw@ hw@ ^J hw@ h# CJ ^J hw@ h! 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