ࡱ > ] ` \ } bjbj55 Ff _ _ H 8 B ^ ) , z z z z z 6) 8) 8) 8) 8) 8) 8) + a. > 8) " 8) z z \ M) h" h" h" z z 6) h" 6) h" h" : ' , ' z pܵ ' ") c) 0 ) ' . ! . ' ' B . "( h" 8) 8) h" ) . : O EXLIO, A EXPERINCIA PRISIONAL E A DISPORA NAS VOZES DA POESIA AFRICANA DE LNGUA PORTUGUESA OLIVEIRA, Natlia Medeiros SPAREMBERGER, Alfeu nataliamedoli@gmail.com Evento: 12 Mostra de Produo Universitria XIII Encontro de Ps-Graduao rea do conhecimento: Literatura Comparada Palavras-chave: exlio, poesia angolana, Antnio Jacinto 1 INTRODUO Experincias como a do exlio, a da priso e a da dispora vivenciadas por poetas africanos de lngua portuguesa, alm do vnculo intrnseco com a poltica e, por extenso, com a Histria, so tambm parte constitutiva da literatura. Neste construto formativo elas revelam ainda uma profunda conscincia da africanidade. Com uma linguagem anticolonial, essa literatura, produzida no espao do exlio/priso, bem como produzida fora deste, constituiu uma denncia do sistema colonial, expressou a f e a esperana na construo de um modelo socialista. A reflexo existencial que ocorre paralelamente ao acontecimento espelha uma espcie de compromisso ou misso, refletindo o componente poltico que tais experincias comportam. As produes dos poetas africanos de lngua portuguesa no negligenciaram o componente esttico e no o viram dissociado das questes mundanas. Assim consideradas, tais experincias constituem objeto de investigao pois conformam aspectos dos sistemas literrios dos pases africanos ex-colnias de Portugal. 2 MATERIAIS E MTODOS A pesquisa tem como metodologia um dos ramos da disciplina de Literatura Comparada. Assim, ser realizado um estudo intraliterrio (literaturas dos PALOP) e tematolgico (o tema do exlio, da experincia prisional e da dispora em textos de autores distintos). A pesquisa de carter bibliogrfico e, para tanto, ser realizado um estudo terico acerca dos conceitos, uma anlise dos textos literrios e as aproximaes possveis entre diferentes obras e autores. Este procedimento permite observar como os diferentes temas circularam nestas literaturas e como participam da formao de diferentes sistemas literrios. A anlise considerar aspectos relacionados ao contexto histrico, social e cultural. 3 RESULTADOS e DISCUSSO Este trabalho constitui-se como resultado parcial da investigao em andamento para a produo da dissertao de mestrado intitulada, at o presente momento, de O exlio, a experincia prisional e a dispora nas vozes da poesia africana de lngua portuguesa. Trata-se de um relato sucinto das concluses a que se chegou com a anlise de Sobreviver em Tarrafal de Santiago, livro de poemas de Antnio Jacinto que analisado em captulo especfico da dissertao que ser defendida junto ao Curso de Ps- graduao em Letras da Universidade Federal de Pelotas (UFPel)- Mestrado em Letras. A dissertao se destina a estudar o exlio, a experincia prisional e a experincia de dispora presentes em uma poesia angolana e moambicana (de lngua portuguesa) anticoloniais, como marcas na escrita enquanto vozes individuais e coletivas. O corpus de autores at ento selecionado Antnio Jacinto, Agostinho Neto e Jos Craveirinha. As obras estudadas esto inseridas em um recorte temporal anterior ao ano de Independncia africana. O objetivo da pesquisa analisar como se d a marca da experincia de exlio, de priso e de dispora na elaborao de uma literatura anticolonial engajada em fazer (re)viver uma literatura e uma cultura essencialmente africanas, ou seja, as maneiras como o escritor faz de sua experincia enquanto sujeito exilado/ preso/ diasprico produzindo poesia, uma prtica discursiva que transcende a cadeia esttica na medida em que sugere a negao da realidade social existente, surgindo ento, uma prxis transformadora no mbito do poltico e do social. Alm disso, se busca fazer compreender a importncia das escritas poticas anticoloniais produzidas em frica a partir da ideia de que algumas destas escritas so voz individual, alheia e coletiva de uma experincia de exlio, priso e de dispora resultantes do colonialismo. Para tanto, foram traados os alguns objetivos especficos, tais como: anlise dos conceitos de exlio, priso e dispora luz de tericos como Edward Said, Theodor Adorno, Denise Rollemberg, Giorgio Agamben, Hannah Arendt, Foucault e Stuart Hall para a partir destas reflexes, verificar e compreender os desdobramentos que alcanam nas obras poticas; discusso das relaes entre exlio e estar em exlio/ priso e dispora como tambm, considerar as transformaes e os reflexos desse sujeito e de sua escrita, inseridos em determinadas situaes e cenrios polticos. 4 CONSIDERAES FINAIS O presente artigo deriva de uma investigao terica prvia durante a qual foram selecionados e relacionados estudos com a ideia central. Nesse sentido, at o presente estado da dissertao, partimos de um modelo expositivo que vai do geral- o estudo do conceito de exlio- para o particular- as manifestaes dessas tenses nas vivncias e nas escritas poticas no/sobre o exlio-. Atravs deste estudo perceberemos como se d a produo potica no exlio. Foram selecionados alguns poemas da obra Sobreviver em Tarrafal de Santiago (1985). por meio desses poemas destacados, quer no que respeita a importncia dos mesmos no conjunto da obra de Jacinto, quer no tocante ao contedo, que se recuperou a trajetria deste ser exilado procurando compreender as interpretaes do passado, do presente (exlio/ priso), as formulaes e os projetos para um futuro, apontando a real gravidade deste drama humano que o exlio e que foi resultante da colonizao europeia no continente africano. REFERNCIAS ADORNO, Theodor. Mnima Moralia. Reflexes a partir da vida danificada. So Paulo: Editora tica, 1993. JACINTO, Antnio. Sobreviver em Tarrafal de Santiago. Luanda: INALD, 1985. . Rio Grande/RS, Brasil, 23 a 25 de outubro de 2013. a c } $ % 3 5 = ] ^ _ ` a l ìâזwqkbXOX ht! h! ^J ht! hS.G 5^J ht! hL ^J h 2 ^J hL ^J ht! h- ^J ht! h 5^J ht! h/:| 5\^J ht! hS.G 5\^J ht! hq 5^J -ht! h- 5B*^J fH ph333 q ht! hR 5^J ht! hq 5^J ht! h{ 5^J ht! h;) 5^J ht! h- 5^J ht! hgL 5^J b c % ^ _ l { | U V p S7$ 8$ H$ `SgdaE gdaE ` gdaE gdaE $ ` a$gdaE $a$gdaE $ ` a$gdaE l | U V X c d o p u } $ " * ͷ{{{{طrh{r{ ht! hV 6^J ht! hV ^J ht! ht! ^J ht! h/:| ^J ht! hS.G \^J ht! h/:| 6\^J ht! hV \^J ht! h/:| \^J ht! h# CJ ^J ht! h CJ ^J ht! h;) CJ ^J ht! h! CJ ^J ht! h/:| 5^J ht! hS.G 5^J ht! hS.G ^J ( y c ` gdgL $ a$ gdgL $a$gdgL gd ` gdaE $ a$ gdaE gdaE S`SgdaE gdaE S7$ 8$ H$ `SgdaE b c u ƼƲ~pd~` h5I hgL hgL 5CJ aJ hgL hgL 0J 5CJ aJ hgL 0J 5CJ aJ %j hgL CJ U\aJ mH nH uhZ j hZ Uht! hV 5^J ht! h 5^J ht! ht! 5^J ht! h ^J ht! h# CJ ^J ht! h! CJ ^J ht! h# ^J ht! ht! ^J ht! hV ^J ` gdaE $a$gdgL $ a$ gdgL $ ` a$gdgL 2 1h:pV . A!"#$% n : .G0|qcPNG IHDR N I sRGB pHYs .# .#x?v tIME&² IDATx}wxUSeS6A* ^$ EQlP,`C_DZH=S$Ɛ gy0ٝ%H i%UM)/W*6I¡Fլ^1h'4 P 9%{1[/E'ڢQQit-MD$ !P_1 5jN]u*/OMンC|=4 - Ūd(8'"P a {n+Vj1,Cn# Q"v 5j8Qh'a8%ƌPEQD.Z;m͏K0:dXC9" A B EtlLϔm:J';H5腈Xӳbdx $EC сn' DA==W)"pGAa|i\ۄթ !NY@~+>wt͝c=6kr玡~Nbp!D =0P"[Y5t; Ae8C+o w ĴxM"Z a0]_Oޞ7X8 [XS{8I 7 I[È 4Hz4A & [CH# q} A *!, Ay !s NubH}C# !UOQN5 Bx/M\Em% `ӈH5Иx K1戁ԤA4)A6)-c"*2)P@sȍKDq$Ғ1LK,fވ``mYWow( 6P-͟C@eƞ!VΘ1(jGֱ6cEal,! CHP{FpeliL@~?>6l+UqȈBUsNE !,gϲLs1k dE"J2WQ1+=$JER ezQ̽p3r~zђ R-5L H^҆MМ$H j Țf# O0ᮈ\s⦏e\hu)>304KgYUo@IMQ U1QcR{uzB|(`Ft4ԜRBӭ䄦kBMDM5Tƹ_ oA~m>GPst*٭ϯ<̲H .;K~PrjRD!lg, 7Abq釵,nNq'X ey"5`XBu mxA}ѓ=#//}߰&__ |bY HIVq! ¸V]30*oPXi`7^)еD],5&(!TNJpM(˼b(oq@Yvܰu[PODvof,zx|ԔSyܷX8 0G^JJL2 QR^" q؍k|B= RkHCY4u'܄͐0J`ȔRPRV ./u*eA)Dc0PX5[ˊ#[yXvxohї^+JQ:qUJWZUrlG?y#xWh m ,Yr'܄dTLn%w@ DлC{;V^iH_ /6w6 Dd»Ɣ_7l.ɰZ?ҤgFuCY:ȭUg(}$a| _MX ȲIG{tV(9,4: -"%,17y$ɷeȨ}HeV KSkuO\KR]ڻ{/ZyR;"w'eTFSR3x5F +SXjqnZ&BKY n#5RU氧tt) "@Vu-YLYCDʅCU!̖*snv srV˩Ey&S:찵96.XXJIb,c9ukK+͢s˝R 0 Bu{J.QၞG% cO'1y Rqtп㻽%j=87C!bܔiQEF: K\0<{τjli@ lP$a]L(a[0dS$EJڂ5ܫBHeIy6s~A:DVk^fi=\]G&y`ݞXܠpOT4 *Ij c,a9cKqbbVJa^1uhFb3ZXB*e#U T$!Օ!mZ_KEEGE իud۩=0o2;2BPB20