ࡱ > e h d J bjbj Fl H V V V V V j j j 8 4 j # p p p " " " " " " " $ (% ' : " V / N N " / / " V V \ " c! c! c! / B V V " c! / " c! c! c! Dn j q c! " " 0 # c! ( ( c! ( V c! $ p c! p p p " " ! F p p p # / / / / ( p p p p p p p p p : A REDUO DE DANOS SOB A TICA DA COMPLEXIDADE CRUZ, Vania Dias SANTOS, Silvana Sidney Costa OLIVEIRA, Flvia Seles Vania_diascruz@hotmail.com Evento: Encontro de Ps-Graduao rea do conhecimento: Enfermagem Palavras-chave: Usurio de drogas. Dinmica No Linear. Enfermagem 1 INTRODUO O presente trabalho trata de questes relacionadas reduo de danos em idosos que usam drogas, cuja reflexo terico-filosfica teve como base a Complexidade de Edgar Morin. A Reduo de Danos (RD) uma estratgia que tem a finalidade de minimizar as consequncias adversas do consumo de drogas do ponto de vista da sade e dos aspectos sociais e econmicos sem, necessariamente, reduzir esse consumo (FERNANDEZ, 2007). O uso de drogas por parte dos idosos est associado a uma ampla gama de riscos sade, excluso social e isolamento. Alm disso, os idosos so mais vulnerveis aos efeitos iatrognicos do consumo de drogas e a dependncia devido s mudanas na composio corporal, aumento da morbidade e alta utilizao de medicamentos psicoativos, sendo a dependncia, muitas vezes confundida com depresso ou demncia (CROME; SHIDU; CROME, 2009). A interpretao e compreenso dos fenmenos da natureza exigem uma maneira diferente de pensar, onde se destaca a abordagem de Edgar Morin, no qual relaciona o desenvolvimento de um pensamento complexo entre os seres humanos como uma estratgia de encaminhar os indivduos e as naes para o bem estar, a evoluo e a produtividade (MORIN, 2000). Desse modo teve-se o objetivo refletir acerca da Reduo de Danos entre idosos que consomem drogas sob a tica da complexidade de Morin. 2 PROCEDIMENTO METODOLGICO O presente estudo culminou em um trabalho terico-filosfico que buscou reolhar para RD entre idosos a partir da tica da complexidade de Edgar Morin. Para tanto, se utilizou os sete princpios propostos por Morin (2000), orientadores de um pensamento vinculativo que lida com a incerteza e esto em constante processo de construo. So eles: sistmico ou organizacional, hologramtico, retroatividade, recursividade, autonomia-dependncia, dialgico e da reintroduo do sujeito cognoscente em todo conhecimento. 3 RESULTADOS e DISCUSSO O consumo de drogas faz parte da histria da humanidade, no entanto suas estratgias de tratamento transitam em diferentes culturas e momentos histricos (FERNANDEZ, 2007). Assim como o consumo de drogas vem se tornando frequente entre os idosos, novas formas de tratamento e de pensar esto sendo discutidos e construdos acerca desse fenmeno o que permite abordar o princpio da reintroduo do sujeito cognoscente em todo o conhecimento, pois de acordo com Morin (2000) os fenmenos atuais no so reflexos, mas uma traduo, interpretao e significao das situaes existentes. Ao se refletir acerca de idosos que consomem drogas, necessrio no nos atermos a julgamentos, pois as consequncias do consumo de drogas se encontram relacionadas ao fator psicolgico do consumidor e ao seu contexto sociocultural, assim Morin (2000), apresenta a necessidade do princpio sistmico ou organizativo, no qual trata que s possvel compreender um fenmeno a partir da anlise das partes e do todo ao mesmo tempo. Os idosos que consomem drogas modificam suas atitudes frente aos resultados que se deparam (CROME; SIDHU; CROME, 2009), construindo um circuito de retroalimentao (feedback circuit) que controla o uso das drogas (FERNANDEZ, 2007), indo ao encontro do princpio retroativo dos fenmenos no qual a causa age no efeito e o efeito retroage sobre a causa (MORIN, 2000). Os Agentes Redutores de Danos (ARD), geralmente, criam um vnculo muito forte com os usurios, firmando uma rede de apoio e uma relao de referncia de compreenso, solidariedade e respeito que oferece espaos possveis de identificao e pertencimento, havendo troca e dependncia de conhecimentos baseados na experincia do usurio e cientficos, caracterizando o princpio da autonomia-dependncia (MORIN, 2000). Ao mesmo tempo em que os idosos querem parar de consumir a droga devido aos danos sua sade, eles desejam usar mais por causa dos sentimentos de prazer e felicidade intensa que os fazem esquecer das perdas e problemas decorrentes da velhice (CROME; SIDHU; CROME, 2009), havendo, assim, a necessidade dos ARD adotar uma postura dialgica ao trabalhar com essas pessoas. O problema do consumo das drogas complexo, pois, se encontra atrelado s amarras socias, polticas e morais o que remete ao princpio hologramtico de Morin (2000), no qual assinala que o indivduo parte da sociedade e a sociedade se encontra no indivduo por meio de normas e culturas. O princpio da recursividade (MORIN, 2000) explcito entre as pessoas que consomem drogas, no qual se percebe momentos de abstinncia intercalados com um padro de consumo intenso da droga. Assim a noo de recursividade refere-se ao movimento de percorrer de novo, havendo muitas vezes um inesgotvel movimento de vaivm de aes e implementaes demonstrando a no linearidade da assistncia. 4 CONSIDERAES FINAIS Os profissionais de sade que praticam a RD, nestes inseridos os enfermeiros, no devem pensar em intervenes conclusivas e menos ainda reduzi-las ao contexto de aes bem ou mal sucedidas, uma vez que a no linearidade de comportamentos uma caracterstica que recebe destaque entre as pessoas que consomem drogas. REFERNCIAS FERNANDEZ, O.F.R.L. Coca -light? Usos do corpo, rituais de consumo e carreiras de "cheiradores" de cocaina em So Paulo. Tese (Doutorado). UFBA. Salvador, 2007. MORIN, E. Da necessidade de um pensamento complexo. In: MARTINS, E. M. Para navegar no sculo XXI. Porto Alegre: Sulina, Edipucrs, 2000. p. 13-36. CROME, I; SIDHU, H; CROME, P. No longer only a young mans disease - illicit drugs and older people. The Journal of Nutrition, Health & Aging, v.13, n. 2, 2009. . Rio Grande/RS, Brasil, 23 a 25 de outubro de 2013. . 0 A B _ ` w ' ( m û~wj`jWQ h8m ^J h" h" ^J hc B*^J ph h" h" B*^J ph h0V h# hEs h! h1 h 2 ^J h1 hA 5^J h1 h1 PJ ^J h h 5h> h1 5h h{ 5h h 5h hq 5$h h1 5^J fH q h hR 5 hq 5 h{ 5 h" 5 h;) 5 h1 5 / 0 B ` w ( g x x gd/x Sx x 7$ 8$ H$ `Sgd/x x gd/x gd;) ` gd $ ` a$gdq $ ` a$gdq $ ` a$gd1 $ ` a$gd;) $ ` a$gdy 2 e ~ @ f g ƹufb[PHP hKE PJ ^J hKE hKE PJ ^J hP[ h 2 hKE h/x h# B*OJ QJ ph# h 7 B*^J ph hY% B*^J ph h/x h" B*^J ph hKE B*^J ph h" h" B*^J ph h 7 B*OJ QJ ph# h8m h 7 B*^J ph# h/x B*^J ph# h8m h8m ^J h8m h 7 ^J h 7 h 7 ^J h6 ^J h/x ^J h" h" ^J 9 K M R J N } ~qkbbqq\ h8m ^J hy hOE ^J h 7 ^J hy hgO B* ^J phI} h@ ^J h 7 hgO ^J h 7 h 7 ^J h 7 hOE ^J hy hy ^J hy hgO ^J h/x h# h h;) h h! h! h/x h 2 ^J hKE h# ^J h8m PJ ^J hKE hKE PJ ^J hKE hKE B* PJ ^J phI} $ + _ $ a$ gdgL $a$gdgL gd 7$ 8$ H$ ` gd/x 7$ 8$ H$ ` gdy $ x x a$ gd/x x x gd/x x x gd/x = M l ~ ) b { ; < = Y }}} hy h0- ^J h8m hOE ^J h 7 h8m ^J h8m h8m ^J hy hY% ^J hy hOE ^J hy hgO B* ^J phI} h8m ^J hy hy ^J hy hgO 6^J h 7 h 7 ^J h 7 hgO ^J h 7 ^J h6 ^J hy hgO ^J 1Y g v * + ? 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